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domingo, 24 de janeiro de 2010

São Paulo Fashion Week Inverno 2010 - 5º Dia

ALEXANDRE HERCHCOVITCH (MASCULINO)


A inspiração da vez é O sétimo selo, filme medieval de Ingmar Bergman.
A silhueta apareceu larga sobre leggings. As estampas ficaram por conta do xadrez vermelho e do quadriculado preto e branco.
Os tricôs brilhantes vieram feitos de malha de metal. Capuzes, mantos e trenchs desconstruídos, com silhueta marcada.
As calças destacaram nas formas largas, molengas e com pregas na cintura.

OESTUDIO


Neste inverno, a coleção foi mostrada em vídeo na Bienal (super lembrei do vídeo de Lagerfeld que eu já mostrei aqui). O mesmo começa com uma mensagem: para se desenvolver tem que se envolver.
A primeira veio num vestido quadriculado cinza e turquesa e mostra que o zíper está costurado por fora.
Bolsos, pespontos perfeitos e recortes ampliavam na tela.
As calças, justas, com shape jeans, combinavam com camisetas sobre camisetas, casacos sequinhos e bem cortados, moletons com capuz.
Muita listra, quadriculado e desenhos sauves.
As cores eleitas foram: preto, cinza, rosa, amarelo e turquesa.

JEFFERSON KULIG


A escolha de Jefferson foi a mistura de conceitos - como street e luxo -  e tecidos - jérsei e tule.
Ele super apostou em vestidos, a maioria no comprimento mini.
Os efeitos mais aparentes da coleção são os drapeados unidos a mega paetês, porém pareceram um pouco deslocados do resto do desfile.
As mangas longas (que estão mostrando ser a tendência de 2010) vieram acompanhadas de ombros trabalhados.
Calças em modelagens mais secas.

NEON


Dudu Bertholini e Rita Comparato tiveram como tema ‘o dia da caça e o dia do caçador’ para esta coleção.
As caçadoras vieram extremamente sofisticadas com suas botas de montaria, calças de alfaiataria, blusas de seda, saias-lápis e tricôs.
Porém o desfile foi da caça. Corujas, morcegos, tucanos e elefantes, foram da selva diretamente para as roupas.
A grande sacada partiu dos casaquetos feito com o trabalho artesanal Mola, típico dos índios panamenhos. É um trabalho de recorte de tecidos coloridos que formam desenhos (neste caso, desenho animal) quando vistos de longe e de perto causam um efeito sensacional.
As cores são vivas e interagem entre si: muito muito marrom, amarelo, laranja, verde, coral, nude, violeta e preto.

WILSON RANIERI


Um trabalho com conceito virado à alfaiataria.
Camisas levemente transparentes, feitas com gaze de seda. Os macacões eram confundidos com vestidos longos.
Pra esquentar, escolha as peças de tweed em lã. Na cartela de cores, tons de rosé, grafite e coral.
Uma coleção super usável, com peças suaves e cheias de tendência.

LINO VILLAVENTURA


Para quem está acostumado a ver os desfiles de Lino no maior clima Haute Couture, se surpreendeu desta vez.
Claro que todo seu drama não foi deixado de lado, mas desta vimos uma coleção mais usável e democrática.
Tailleurs justos e saias pelo jelho com paletó acinturado. Os vestidos de festa apareceram mais curtos, com uma pegada mais sexy e jovem.
Aplicação de pérolas, cristais Swarovski e vidrilhos, além das texturas mil durante o desfile.
O preto foi o pano de fundo para cores vivas como vermelho, violeta e mostarda.

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